A Parada do Orgulho Gay reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde de domingo (6), segundo estimativas da organização. Em sua 14ª edição, a festa durou cerca de 6 horas.
Para garantir uma festa segura, o policiamento foi reforçado e a Prefeitura distribuiu 1,5 milhão de preservativos. Ao som de música eletrônica, os participantes dançaram na Avenida Paulista e nas ruas do Centro.
De acordo com Manoel Zanini, coordenador-geral do Mês do Orgulho LGBT, a festa transcorreu sem problemas. "Foi belíssima, tranquila, linda. O pessoal da segurança estava tranquilo", afirmou. A polícia prendeu pelo menos dez pessoas, por furto e tráfico de drogas.
Apesar do colorido das bandeiras, os trios elétricos vieram cobertos de preto e branco –um protesto dos organizadores contra o preconceito.
Zanini admitiu o tom político da festa neste ano de eleições. "Foi bem mais forte e isso está mobilizando toda a comunidade LGBT. Cumprimos nosso objetivo que era sensibilizar (as pessoas) para a votação", contou Zanini.
Na abertura da parada, os organizadores convocaram o público, a vaiar os políticos homofóbicos. Pediram ainda que os projetos a favor dos homossexuais fossem votados com celeridade no Congresso Nacional.
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